O presidente Michel Temer foi a uma churrascaria na noite deste domingo (19) em Brasília, no Setor de Clubes Sul, com ministros e embaixadores de países que importam a carne brasileira.
Neste domingo, Temer teve uma série de reuniões com ministros, associações e diplomatas com o objetivo de discutir os efeitos da operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal na sexta (17) e que investigou um esquema de liberação de licenças para frigoríficos sem fiscalização.
No encontro com os embaixadores de países que importam a carne brasileira, Temer fez o convite: “Quero convidar a todos, quem puder aceitar o convite, que nós do governo vamos todos a uma churrascaria para comer a carne brasileira, de modo que os senhores embaixadores que puderem, quiserem e nos derem a honra da companhia, queremos convidá-los.”
A lista de convidados não foi divulgada pela assessoria da Presidência. Segundo o cerimonial, participaram do jantar 19 embaixadores e oito encarregados de negócio, portanto, representantes de 27 países, além dos ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Blairo Maggi (Agricultura).
A reserva foi feita para 80 pessoas e o jantar na churrascaria custa R$ 119 por pessoa. Segundo o Planalto, a Presidência pagou as refeições de Temer e dos 27 diplomatas, mas não as de servidores e de assessores.
Na reunião com os embaixadores, o presidente fez um pronunciamento no qual informou que haverá uma “força-tarefa” para auditar os frigoríficos alvos da operação Carne Fraca (assista ao pronunciamento no vídeo abaixo).
Michel Temer anuncia medidas após fraudes reveladas pela operação Carne Fraca
Fiscalização ‘robusta’, mas não ‘infalível’
Mais cedo, neste domingo, o ministro da Agricultura concedeu uma entrevista à imprensa no Palácio do Planalto na qual disse que o sistema de fiscalização da pasta é “forte” e “robusto”, mas não “infalível”.
“Informo que o sistema do Brasil é forte, é robusto, porém, não é infalível quando trabalhamos com pessoas”, disse.
Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Eduardo Pacifici Rangel, nas avaliações feitas pelo governo, foi constatado que “não existe risco sanitário” no país.
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